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Câmara

Atividade Legislativa - Proposituras - Íntegra

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CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPEVA
Palácio Vereador Euclides Modenezi
Avenida Vaticano, 1135 – Jardim Pilar – Itapeva – São Paulo – 18406-380
Secretaria Administrativa

MENSAGEM

Excelentíssimos Senhores Vereadores:

ANDRÉ PINTO GARGIA, nascido no dia 13 de janeiro de 1987, em Brasília-DF, filho de Antônio Amândio Pinto Garcia e de Raquel Pinheiro Garcia sergipanos, seu pai, juntamente com a sua mãe grávida foram para Brasília, em busca, tal qual muitos nordestinos, de uma vida melhor na nova capital. Eles eram de classe média, seu avô paterno inclusive foi Governador de Sergipe no mandato de 1958-1962 (Luiz Garcia), porém, seu pai, no início da década de 1980, não possuía emprego. Foram então, tentar uma melhor colocação na capital da república, onde já se encontrava sua tia paterna (Vania Garcia), que veio a se tornar sua madrinha e inclusive os ajudou com seus primeiros empregos no funcionalismo público.

Teve uma infância abençoada: pais presentes, não lhe faltava nada. Estudou dos 04 aos 14 anos em um colégio de freiras: Madre Carmen Sallés, dos quais tem as melhores recordações: o aprendizado rigoroso, as músicas religiosas que até hoje tocam em seu coração, e, inclusive onde fez seus maiores e melhores amigos (inobstante a idade e a distância, ainda o são até hoje): Camilo Felipe e Stéfano.

Seu Ensino Médio foi feito no colégio Leonardo da Vinci (dos 14 aos 17 anos), onde aprendeu algo muito importante, que traz consigo até hoje: “se quer algo bem feito, vá e faça, não dependa de ninguém”, como o colégio Madre Carmen Salles era pequeno, todos se conheciam pelo nome e tudo era mais fácil; mas ir para um colégio com mais de mil alunos apenas no primeiro ano do segundo grau efetivamente lhe mostrou que se não fizesse por onde, seria apenas mais um na multidão.

Por algum motivo, sempre sonhou em fazer o curso de direito. Seu pai é advogado, mas nunca advogou, tendo se aposentado, tal qual a minha mãe, na carreira pública. Talvez pela busca de um ideário de justiça, talvez pela possibilidade de auxiliar o próximo, mas algo sempre lhe direcionou para a área jurídica. Nunca se imaginou fazendo outro curso.

Então com seus dezessete anos, já no terceiro ano do ensino médio, a sua grande dúvida não era qual curo fazer, mas sim qual o melhor local para exercê-lo. Não teve muitas dúvidas em escolher a Universidade de Brasília-UNB, berço de muitos juristas de renome e local onde muitos dão aula. O problema é que eram apenas 50 vagas por semestre; e, no seu vestibular, eram 72 candidatos por vaga, mas tinha em mente que ao decidir alcançar uma meta, devia traçar os meios de alcança-la: no ensino médio, deixou de ir para o recreio para ficar estudando; aumentou sua carga de estudos diários de 3 para 5 horas, em casa. Com a benção de Deus foi aprovado no vestibular que sonhava, logo em sua primeira tentativa.

O curso em si foi desafiador: a UNB é muito grande, são muitas disciplinas, são muitos professores, e o início da idade adulta é um mundo de descobertas, de desafios, de escolhas. Então, procurou fazer uma faculdade muito bem feita: não era o melhor aluno, mas estava entre os cinco melhores da classe, sem dúvidas. Nunca reprovou uma disciplina (a que mais teve dificuldades foi uma matéria de outra área do conhecimento, contabilidade, fato esse que reforçou, suas convicções, que a sua escolha pelo direito tinha sido correta) e se graduou aos 22 anos, no ano de 2003.

A UNB possui um programa social interessante: nos últimos semestres os alunos têm que cumprir o estágio obrigatório em um escritório, da própria faculdade, localizado em uma área bastante carente da cidade, denominada de Ceilândia-DF =. De tão grande, e de tão carente, seria a 43ª maior cidade do Brasil – e nem cidade é, pois se trata de uma simples região administrativa do Distrito Federal. Bom, ali aprendeu uma lição simples – e talvez a mais verdadeira – que existe: “o que é básico para uns, para outros é um sonho”. Pessoas sem o mínimo de apoio do Estado, sem roupas decentes, sem banho, sem nada, mas com um sorriso no rosto de agradecimento muitas vezes pelo simples fato de serem ouvidas e de receberem algumas palavras de conforto naquele momento de aflição. Sem dúvida isso mudou a sua vida.

Três meses após ter se formado abriu um concurso nacional, para procurador federal, uma das carreiras da advocacia Geral da União-AGU. Àquela época o concurso não exigia prática jurídica de três anos, de modo que ele estava apto a prestá-lo. Mais uma vez com a ajuda de Deus foi aprovado e permaneceu na carreira pública por felizes doze anos.

Enquanto procurador federal foi procurador chefe do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação – ITI, por dez anos, até a data de seu desligamento para assumir o cartório em Itapeva-SP. O ITI cuida, em nível nacional, da certificação digital no Brasil. Então foi uma época bastante produtiva, tanto do ponto de vista profissional quanto, também, acadêmico: fez quatro pós graduações e iniciou o curso de mestrado – não concluído devido a sua mudança para Itapeva. Teve a Felicidade, igualmente, de publicar um livro: Curso de Direito da Certificação Digital, prefaciado pelo Dr. Fabio Ulhôa Coelho, e disponível gratuitamente em http://aarb1.hospedagemdesistes.ws/newsletter/ep-content/uploads/2016/09/Curso_de_direito_da_Certifica%C3%A3o_Digital.pdf

Porém, apesar de sua gratidão à Procuradoria Geral Federal, não se via um procurador federal aposentado. Queria mais, novos desafios, e o concurso para o cartório se encaixou perfeitamente nessa sua busca. Trabalhar com pessoas e poder auxiliar a população foram pontos importantes que lhe auxiliaram na tomada de decisão. Fez alguns concursos, tendo sido aprovado na Bahia, em Pernambuco, em Goiás e aqui em São Paulo, local de minha escolha.

No concurso de cartório a escolha entre os cartórios disponíveis é feita pela ordem de colocação, entre, quando lhe convocaram, escolheu Itapeva. Não conhecia a cidade, apenas viu algumas fotos na internet e leu sobre o censo populacional da região. Então após a escolha veio, com sua mãe, para a cidade, a fim de efetivamente decidir se mudaria ou não. E foi paixão à primeira vista: cidade bem cuidada, bonita, com pessoas atenciosas. Não pensou duas vezes e ficou feliz com a escolha, tendo decidido, desde o primeiro dia que aqui chegou, em se tornar um cidadão itapevense. Mas se tornar um cidadão itapevense significava, na sua concepção, abraçar a cidade, estabelecer raízes aqui junto com a família (esposa, inclusive, hoje, é uma funcionária pública municipal concursada).

Sendo assim, o homenageado se mudou para Itapeva no mês de fevereiro do ano de 2017 e desde então, vem prestando um serviço ímpar e notório para a população da cidade, onde todos são muito bem recebidos, em ser Cartório, dispensando gentileza, cordialidade e eficiência à todos.


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 0008/2020

Autoria: Marinho Nishiyama

Concede Título de Cidadania Itapevense ao Sr. André Pinto Garcia.

A Câmara Municipal de Itapeva, Estado de São Paulo, APROVA o seguinte DECRETO LEGISLATIVO:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Itapevense ao Sr. André Pinto Garcia.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio Vereador Euclides Modenezi, 11 de dezembro de 2020.

MARINHO NISHIYAMA

VEREADOR - PP