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Câmara

Atividade Legislativa - Proposituras - Íntegra

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CÂMARA MUNICIPAL DE ITAPEVA
Palácio Vereador Euclides Modenezi
Avenida Vaticano, 1135 – Jardim Pilar – Itapeva – São Paulo – 18406-380
Secretaria Administrativa

MENSAGEM

Excelentíssimos Senhores Vereadores,

MARIO TASSINARI:

Chegam ao Brasil meus tataravôs paternos: Vicente e Claudia Tazenare, com 04 filhos no porto de Santos, em 1.830. Instalam-se em uma fazenda de café na cidade de Batatais. Eram provenientes de Trento (Itália) entre Modena e Ferrara. Felisberto foi pai de Mário Moura Tassinari, meu avô (pai de meu pai e meu tio Ulysses). Os pais de minha avó (vó Vica, mulher de Mário Moura Tassinari), também vieram da Itália, sobrenome Di Lelo. Por parte de meus avós maternos, o que eu sei é que o pai de minha mãe era brasileiro mesmo (bugre), e minha avó materna era portuguesa. Vó Maria, parteira. Ela que fez todos os partos domiciliares de minha mãe (inclusive, eu nasci por suas mãos) e de todas suas filhas e noras. Curiosidade: meu avô João, esposo de Maria, chegou a morar, no início do século XXIX, na cidade de Faxina, atual Itapeva. Ele é de Salto Grande, minha cidade natal. Sei muito pouco sobre os descendentes de meus avós maternos.

Meu pai é filho de Mario e Vica. Minha mãe é filha de João e Maria. Meu avô paterno foi açougueiro, padeiro, alfaiate e pescador. Saiu de Batatais para São Pedro do Turvo(onde nasceram meu pai, e meu tio Ulysses.) Dai foi pra Salto Grande, onde eu nasci. Meus pais residem ainda lá. Minha mãe já era moradora, e tinha nascido em Salto Grande. Minha vida começa aí. Nasci no dia 10 de janeiro de 1.959. Parto normal, em casa, com ajuda de minha avó Maria. Acho que foi o ano da inauguração de Brasília. Salto Grande é uma cidade de 9255 habitantes, hoje. Perto de Ourinhos e Marília. Já teve 14.000 habitantes. Está autuada na dívida com o estado do PR(cidade de Cambara), as margens do rio Paranapanema e rio Pardo. Meus pais tiveram 08 filhos(1 falecido).Todos homens. Eu fui o quarto. Minha mãe, conta que nasci muito rápido (sem anoxia, sem sofrimento fetal), me amamentou até os 02 anos e meio. Minha mãe, costureira, ajudava meu pai. Nunca teve empregada. Meu pai foi secretário de colégio, funcionário público estadual. Da minha infância, até os 10 anos, lembro muito pouco. Lembro-me de meu avô Mário, que morava próximo a nós; que ouvia os jogos do São Paulo, pela Rádio Bandeirantes. Lembro -me também de ouvir sobre a guerra em 1.968 de Israel e os palestinos. Começo a tomar consciência de mundo em 1970, com 11 anos (ano do mundial de futebol do México). Adoro futebol. O ano seguinte, já trabalhava em uma farmácia, que perduraram até os 16 anos. Antes já tinha trabalhado como entregador de leite e jornal. Dai, comecei a me interessar pela medicina. Logicamente que meu tio também teve grande influência na minha decisão de seguir essa profissão. Trabalhava o dia inteiro, e estudava a noite. Do trabalho na Farmácia tenho muitas recordações. Eu era o único empregado, com dois patrões. A cidade não tinha médico; os farmacêuticos que resolviam tudo. Fiz de tudo naquela farmácia (Farmácia Santo Antônio) fazia pomadas e comprimidos, e fazia também, já com 11 anos, injeções em seres humanos e também em animais nas fazendas. Meu pai achava que seria engenheiro, pois gostava demais de física e matemática. Tenho 03 Irmãos engenheiros, 01 dentista, 01 advogado. No ano de 1977 fui para SP fazer o 3º ano do colégio objetivo na Avenida Paulista, com recursos próprios, com as economias do trabalho na farmácia. Mesmo assim, fazia o colégio pela manhã, um curso técnico em laboratório a tarde, e trabalhava à noite em um banco de sangue. No final de ano entrei na faculdade de medicina de Santos, sem fazer cursinho. Desde o primeiro ano trabalhei em laboratório, até o 5º ano, no período noturno. No 4ºano comecei a fazer obstetrícia na casa maternal com o professor Domingos Delacio (referência da obstetrícia no Brasil). Terminando a faculdade em 1.982, fiquei em duvida quanto à especialidade; Prestei para obstetrícia, urologia e cirurgia geral. Graças a Deus, consegui passar nas 03, mas optei por fazer obstetrícia na PUC SP. Nesse período conheci a Eliana, que fazia o 6º ano de medicina. Nesse período de especialização, fazia os meus plantões para me sustentar, em SP, São Roque e Itu. No final de 1984, abriu um concurso para médico federal, prestei e consegui passar. Como tinha vaga para a região de Itapeva, fiz opção para cá; ingressei no corpo clínico da Santa Casa de Itapeva. Casamos em 1986 e tivemos o Felipe em 1987.

Estou em Itapeva há 32 anos. Nos primeiros 15 anos, dediquei exclusivamente a minha profissão. Fiz toda a complementação para a especialidade, inclusive os títulos de especialista. Os 15 anos seguintes foquei mais em cursos relacionados à gestão, Pôs graduações e MBA. Fui para Havard e Wharton, nos Estados Unidos da América, referências mundiais na área médica e administração. Fui 10 anos vice- presidente da Unimed Itapeva e 04 anos diretor financeiro.


PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO 0002/2017

Autoria: Vanessa Guari

Concede título de cidadania Itapevense ao Senhor Mario Tassinari.

A Câmara Municipal de Itapeva, Estado de São Paulo, APROVA o seguinte DECRETO LEGISLATIVO:

Art. Fica concedido o Título de Cidadão Itapevense ao Senhor Mario Tassinari.

Art. Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Palácio Vereador Euclides Modenezi, 20 de abril de 2017.

VANESSA GUARI

VEREADORA - PMDB