Hoje, a Prefeitura de Itapeva não possui máquinas próprias de trator de esteira, equipamento visto por esses servidores como fundamental para o município nas áreas rurais e no lixão. Já que não há esse equipamento, os serviços vêm sendo terceirizados, o que levou a Prefeitura a declarar esses cargos desnecessários e rearranjar os profissionais para operar máquinas pesadas de forma mais genérica.
Essa medida, porém, não foi bem aceita pela dupla, que participou de uma reunião na Câmara, na última terça-feira (20) e explicou seu posicionamento, reclamando da falta do trator de esteira na estrutura municipal e, também, reforçando a necessidade de o Executivo disponibilizar treinamento para eles poderem se adequar a operar outros tipos de equipamento.
O projeto criado pelo vereador Celinho Engue (PDT), que explicou: “A Prefeitura não tem máquina de esteira, mas tem uma terceirizada no aterro sanitário. Pode ser que os próximos governantes entendam que deve ter, porque é importante, principalmente no lixão. Esse decreto tem como objetivo dar uma garantia jurídica a esses dois servidores, para que quando forem se aposentar, tenham a referência para a qual foram concursados (...) E não muda nada, porque na prática, eles já estão trabalhando com outros equipamentos”.
A 55ª Sessão Legislativa
A sessão legislativa desta quinta ainda teve a aprovação de um projeto de lei em 2º turno. Trata-se da denominação travessa Moyses Ferreira de Mello, no Jardim Beija-Flor. Enquanto isso, ainda em 1º turno, os vereadores aprovaram um projeto do prefeito Dr. Mario Tassinari, transferindo a gestão do programa Vida (fundo municipal de proteção aos animais) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento para a de Recursos hídricos e Meio Ambiente.Durante o período de tema livre, os vereadores Áurea Rosa (PP) e Marinho Nishiyama (Novo) apresentaram críticas ao Executivo: ela sobre a demora no pagamento das emendas impositivas que os vereadores podem destinar para obras e serviços no município; ele sobre a não aquisição de máquinas pesadas para serviços nas zonas rurais. Tarzan (PP) também criticou o prefeito, citando a comissão processante aberta contra o gestor na última segunda (19).
A processante também foi citada por Celinho Engue (PDT), que reclamou da postura de um veículo de imprensa local que teria apresentado uma crítica contra ele, mas sem dar voz à sua resposta. O vereador Robson Leite (União) endossou essa crítica à falta de espaço para o contraditório em alguns veículos.
Gabriel Maciel (Podemos) falou sobre o projeto de lei 125, que exige que todos os serviços e obras contratados pelo município tenham registros fotográficos nos relatórios de fiscalização. Esse projeto ainda depende de aprovação na Comissão de Obras, Serviços Públicos, Atividades Privadas e Desenvolvimento Urbano, antes de ser votado pelos vereadores em Plenário.
A íntegra da 55ª Sessão Legislativa de 2024 da Câmara Municipal de Itapeva está disponível através do Facebook da Câmara. A próxima sessão ordinária está marcada para as 20h da segunda-feira (26).