O projeto já está sendo analisado aqui na Câmara e a minha posição continua sendo a de que a Prefeitura passe a oferecer essas três opções aos servidores. Neste sentido, vamos discutir cada ponto da matéria a fim de assegurar que essa proposta seja incluída no projeto final”, afirmou o parlamentar, que vem acompanhando com preocupação o debate sobre as mudanças do benefício pago ao funcionalismo.A polêmica envolvendo o pagamento do vale-alimentação se arrasta desde o final do ano passado. Em novembro, após a Prefeitura suspender temporariamente a entrega da cesta básica aos mais de 4 mil funcionários, o vereador Jé subiu à Tribuna para criticar a decisão, que chamou de irresponsável e arbitrária, ao mesmo tempo em que cobrou a abertura de diálogo entre o Executivo e o funcionalismo.
Na época, a Prefeitura divulgou comunicado informando que apenas o cartão alimentação seria distribuído ao funcionalismo justificando que durante o processo licitatório para a compra das cestas o valor ofertado pelas empresas foi superior ao do cartão e que, por força da lei, optou pela escolha menos onerosa ao erário.
Falta gestão
Essa informação foi contestada pelo vereador, que apresentou um levantamento mostrando que o valor dos itens que deveriam compôr a cesta básica ficou bem abaixo daquele informado pelas empresas que participaram da licitação. Para ele, faltam pessoas capacitadas para resolver o problema.
O que falta é gestão e gente capacitada dentro da Prefeitura. E o mais grave é que há uma enorme defasagem no valor pago em Itapeva. Em Itararé, por exemplo, o vale-alimentação é de R$ 143, Nova Campina R$ 200 e em Avaré o valor chega a R$ 230. Isso é vergonhoso, sabendo que a arrecadação de Itararé e Nova Campina é muito inferior a nossa”, criticou o vereador.